Depois de 30 anos de surfe pelo mundo e 10 anos exercendo a medicina em Garopaba, posso assegurar aos pais que o surfe, respeitando os limites impostos pelo mar e pelo condicionamento individual, não pode ser considerado um esporte perigoso.
No Brasil, as lesões mais freqüentes são traumas leves como contusões, entorses articulares e ferimentos cortantes superficiais, via de regra em pernas, pés e couro cabeludo.
Cuidados básicos e bom senso são fundamentais na hora de iniciar a garotada no esporte. Foto: Site Hot Girls.
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Se compararmos com as estatísticas do futebol, ciclismo ou skate, por exemplo, o surfe aparece como o esporte mais seguro, mesmo sendo praticado no mar.
A maior preocupação dos pais (e praticantes) é com relação ao afogamento, que felizmente não tem se materializado no dia-a-dia.
Aqui em Garopaba, o único caso de afogamento de um surfista ocorreu no verão de 2002, na praia do Silveira, sob condições sinistras do mar.
Sendo assim, em relação a prevenção de acidentes no mar, o que realmente importa é o bom senso no momento de unir o nível de treinamento e maturidade do surfista com o tipo de praia e tamanho do swell a ser encarado.
Além disso, uma biqueira (daquelas antigas de borracha) e uma lixadinha na parte posterior das quilhas - para que não fiquem tão afiadas - podem ser de grande valor.
No caso de ocorrer acidentes mais sérios, como afogamento, por exemplo, são importantes conhecimentos básicos em manobras de reanimação cárdio-respiratória e o contato imediato com o pessoal de resgate do local.
Bom senso, bom humor e boas ondas!
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